Na maioria das vezes pouco sobra para as minhas coisas e, com a ‘profecia de jornal’ valendo para aquela semana, não foi diferente. Depois de tantas subtrações e divisões sobraram exatamente 50 reais até o fim do mês. Não era o fim do mundo, mas podia me valer uma noite de sábado.
E em momentos tristes como este de ver o seu dinheiro se esvaindo, pratico o luxo que me cabe: ligo a televisão para esquecer a pindaíba. E como o destino também vem via satélite, navegando entre canais, acabo por achar uma reportagem sobre um show que teria naquele sábado da banda Vive La Fête, cujo ingresso custava exatamente os 50 reais. Conhecia um pouco a banda e a achava legal, mas ao ouvir o preço e quando seria, achei que era um sinal, ou então muita coincidência.
E num ato de total insanidade financeira comprei o tal ingresso. O pior que depois do meu impulso percebi que nem sabia onde era o evento como nem tinha com quem ir. Bem, tinha de achar alguém para ir comigo, porque a probabilidade de me perder era quase certa. Telefone na mão e liga-se para os amigos. Tive mais pessoas perguntando quem eram eles do que me dando certeza de que iriam. Mas houve uma resposta.
Ok, não foi por telefone e sim por MSN.
Seu nome era Bruno. Ele havia me adicionado há alguns meses atrás sobre o pretexto de que havia me visto numa festa que nunca tinha ido. Já o havia conhecido fora da rede, na parada gay, onde só trocamos palavras e olhares e nos perdemos na massa. Não sabia como isso iria acabar, mas ele me pareceu bem entusiasmado para ir comigo e, além do mais, pelo menos já não estava sozinho para ir ao show.
Na noite em questão, nos encontramos num shopping e seguimos de taxi até lá. Ele estava de terninho e calça skinny, no melhor modelo da moda old London. Ele era um pouco sério, mas aos poucos fomos nos soltando e conversando. Antes de entrar, já falávamos de família e ex-namorados. Era como se fosse uma intimidade natural, onde nos conhecíamos e procuramos nos conhecer mais.
Entramos, bebemos e conversamos ao ritmo dos DJs, que eram ótimos. A decoração estava muito bonita e começavam a soltar a fumaça para dar um clima ao show que iria começar. Já sabíamos o que ia acontecer, mas estávamos indo devagar. Havia aquela lenta troca de olhar, ate que resolvi tomar uma atitude ousada e segurei a mão dele. Tinham muitas pessoas, algumas dançando outras se preocupando em manter a pose.
E, entre a fumaça e as luzes, no balançar da musica e dos meninos com calça skinny florescentes, nos beijamos. Aquele beijo tímido, porem não pesado já que estávamos bem no meio do povo.
‘Desculpa, para algumas coisas não tenho vergonha, mas para outras ainda é meio diferente pra mim...’ disse Bruno, abaixando a cabeça com um pouco daquela vergonha que se confunde com charme. ‘É, um pouco pra mim também. Da última vez que beijei em publico foi com o meu namorado...’, afirmei ao ver uma pseudo-indie quase batendo palmas pra nós.
‘Bem, esta vaga ainda não foi preenchida, foi? E eu bem que estou procurando alguém assim como você...’, oi?!? Da onde veio isso? ‘Isso é uma proposta?’, prendi um pouco a respiração e fui para o meu modo de raciocínio. Ele era um cara ótimo, bom papo, interessante, beija bem... ‘Tudo bem se não quiser aceitar, só sei que to curtindo muito estar aqui com você’. E ele me pegou pela cintura e me deu um beijo de verdade. No meio de todos e ao mesmo tempo com somente nós dois. Eu não ouvi sininhos, mas senti as pernas tremerem.
‘Sim.... minha resposta é sim...’.
E as guitarras começavam a anunciar o início do show e o começo de um namoro.
Seria esta a vez que daria certo?
Para ouvir depois de ler: Kylie Minogue - 2 hearts
E em momentos tristes como este de ver o seu dinheiro se esvaindo, pratico o luxo que me cabe: ligo a televisão para esquecer a pindaíba. E como o destino também vem via satélite, navegando entre canais, acabo por achar uma reportagem sobre um show que teria naquele sábado da banda Vive La Fête, cujo ingresso custava exatamente os 50 reais. Conhecia um pouco a banda e a achava legal, mas ao ouvir o preço e quando seria, achei que era um sinal, ou então muita coincidência.
E num ato de total insanidade financeira comprei o tal ingresso. O pior que depois do meu impulso percebi que nem sabia onde era o evento como nem tinha com quem ir. Bem, tinha de achar alguém para ir comigo, porque a probabilidade de me perder era quase certa. Telefone na mão e liga-se para os amigos. Tive mais pessoas perguntando quem eram eles do que me dando certeza de que iriam. Mas houve uma resposta.
Ok, não foi por telefone e sim por MSN.
Seu nome era Bruno. Ele havia me adicionado há alguns meses atrás sobre o pretexto de que havia me visto numa festa que nunca tinha ido. Já o havia conhecido fora da rede, na parada gay, onde só trocamos palavras e olhares e nos perdemos na massa. Não sabia como isso iria acabar, mas ele me pareceu bem entusiasmado para ir comigo e, além do mais, pelo menos já não estava sozinho para ir ao show.
Na noite em questão, nos encontramos num shopping e seguimos de taxi até lá. Ele estava de terninho e calça skinny, no melhor modelo da moda old London. Ele era um pouco sério, mas aos poucos fomos nos soltando e conversando. Antes de entrar, já falávamos de família e ex-namorados. Era como se fosse uma intimidade natural, onde nos conhecíamos e procuramos nos conhecer mais.
Entramos, bebemos e conversamos ao ritmo dos DJs, que eram ótimos. A decoração estava muito bonita e começavam a soltar a fumaça para dar um clima ao show que iria começar. Já sabíamos o que ia acontecer, mas estávamos indo devagar. Havia aquela lenta troca de olhar, ate que resolvi tomar uma atitude ousada e segurei a mão dele. Tinham muitas pessoas, algumas dançando outras se preocupando em manter a pose.
E, entre a fumaça e as luzes, no balançar da musica e dos meninos com calça skinny florescentes, nos beijamos. Aquele beijo tímido, porem não pesado já que estávamos bem no meio do povo.
‘Desculpa, para algumas coisas não tenho vergonha, mas para outras ainda é meio diferente pra mim...’ disse Bruno, abaixando a cabeça com um pouco daquela vergonha que se confunde com charme. ‘É, um pouco pra mim também. Da última vez que beijei em publico foi com o meu namorado...’, afirmei ao ver uma pseudo-indie quase batendo palmas pra nós.
‘Bem, esta vaga ainda não foi preenchida, foi? E eu bem que estou procurando alguém assim como você...’, oi?!? Da onde veio isso? ‘Isso é uma proposta?’, prendi um pouco a respiração e fui para o meu modo de raciocínio. Ele era um cara ótimo, bom papo, interessante, beija bem... ‘Tudo bem se não quiser aceitar, só sei que to curtindo muito estar aqui com você’. E ele me pegou pela cintura e me deu um beijo de verdade. No meio de todos e ao mesmo tempo com somente nós dois. Eu não ouvi sininhos, mas senti as pernas tremerem.
‘Sim.... minha resposta é sim...’.
E as guitarras começavam a anunciar o início do show e o começo de um namoro.
Seria esta a vez que daria certo?
Para ouvir depois de ler: Kylie Minogue - 2 hearts
Que fofo!!!
ResponderExcluirParabéns e boa sorte!
Gostei bastante do seu blog.
abs
Já quero um show assim (com a mesma banda - que é ótima; e o final "feliz"...hohoho).
ResponderExcluirSorte e diversão...afinal de contas, acertando ou não, o importante (pra mim?!) é ser divertido...
Luis! Quanto ao nosso blog, pensamos sim em fazer um livro...mas em breve, quando tivermos pelo menos uns 150 textículos (sem piadas de duplo sentido...), pq enfim, temos apenas 80...estamos nos organizando...
Valew pela visita e pelos elogios (adoramos elogios, sinceros ou não - não duvidamos do seu!)
Abraços (beijo apenas para pessoas solteiras...hohoho)
Alex
waaaau!
ResponderExcluirisso parace mais aquelas hitorias bobas de cinema
mais que aconetce mas que aconetce na realaidade tbm
eu axei bunitinha pena que naum teve sininhu!
=(
meus amigos dizem que eu to precisando de coisas assim tbm !
enfim so achei mesmo engracado foi o parte do bjar em publico
aqui felizmente eh taum normal !
=))))
boa sorte com o bruno
ps me adicona no msn ?
Te5uD0@hotmail.de
q lindo
ResponderExcluirtaum romantiquinho
e eu aorei a pseudo indie q bateu palmas
gente boa ela
uahhuahauhuahuahuahua
xx
Nunca sabemos o q2ue acontece depois. Eu meio que desiste tanto de esperar que acontecesse, como esperar que desse certo um relacionamento! Tou meio pessimista no que diz respeito a coisas do amor! Parece que o momento chega pra todos, menos pra mim! se bem que ja passei da fase de sentir pena de mim mesmo! O que eu tenho a dizer sobre voces?
ResponderExcluirBoa sorte! E que se foda as contas rs
gostei daqui!
isso é verdade?
ResponderExcluirque fofo!
Olá, primeira vez por aqui.
ResponderExcluirE adorei tudo.
A forma como escreve é ótima, viajei na história.
E o namoro? Prosseguiu?
Sou tão curioso...
Que gracinha isso. ;]
ResponderExcluir:P
Adorei o seu blog
ResponderExcluirUm beijo enorme de Londres.
Daniel - Faxineiro
www.sembolso.blogspot.com