quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quimicas perigosas

Madrugada solitária na frente do computador como tantas outras onde o msn é a única luz e som no quarto escuro. India Arie canta baixinho do jeito que gosto de ouvir. As pessoas de sempre conversam comigo, sobre os mesmo assuntos. O que diferenciou esta noite das outras que fico no computador foi um ex, Dr.D, que resolveu me adicionar para conversarmos um pouco.

Dr. D era um cara bem comum, por isso nosso namoro não vingou. Isso e o fato de que estava apaixonado por outro naquela época, mas isso não vem ao caso. O fato é que tínhamos boa química e pra ser sincero, nestes tempos de seca – desculpa, ‘chove mais não molha’ seria mais apropriado – uma boa química traz muitas boas lembranças em madrugadas solitárias.

A conversa começa como todas as outras, até começarmos falar do nosso tempo junto. E ai estava o perigo. Não sei se foi a noite quente, o assunto, as lembranças [, a carência], mas no final já estávamos combinando onde como e quando, possivelmente, podíamos nos ver pra matar a saudade.

Seria tão ruim assim querer marcar algo mesmo que a intenção de voltar seja nenhuma, ou estou sendo piranha/cafajeste de novo?

O jeito é esperar a ligação dele...


'Dr. D acaba de entrar'



Para ouvir depois de ler: Kate Nash - Pumpkim Soup

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