Quando estamos no meio de um problema tendemos a ver só o que está a nossa volta. Mas quando somos terceiros e vemos o quadro completo pode-se concluir que o probleminha era na verdade algo muito maior.
Henrique começara a namorar um amigo de um amigo nosso, Paulo. Não cheguei a conhecer o moço, apenas tomei conhecimento dele duas semanas depois do começo do namoro, numa ligação de ajuda em pleno sábado. A faculdade, o trabalho e o apê novo podem tomar todo o meu tempo, mas um pedido de ajuda de um amigo não pode ser negado. Com sorvete de flocos e a primeira temporada de ‘Sex and the city’ nossa tarde foi completa. Entre pauses, colheradas e comentários sobre os episódios, ele me contou a historia.
Eles foram apresentados em uma festa desse amigo em comum. Henrique tava ressentido pelo termino com Diogo, Paulo sofria por um chifre recente. Passaram a noite juntos entre beijinhos e conversas engraçadinhas numa cena digna de uma comédia romântica. No dia seguinte, ele ligou. Se encontraram durante a semana, fizeram passeios, viram filmes. No sábado seguinte, Paulo fez a proposta de namoro. Exultante pela proposta, mas receoso pela rapidez, Henrique aceitou. E se arrependeu. Na segunda, ganhou um depoimento e o primeiro ‘eu te amo’. Na quarta, um anel de prata. E por mais rápido que estivesse sendo, esta que deveria ser a fase onde tudo são flores não estava bem, digamos, florida. A pressa de Paulo em se amarem intensamente fez com que seus defeitos fossem expostos mais rapidamente. Com isso aparecem o ciúme o sentimento de posse e as famosas D.R.’s. Tudo isso em apenas uma semana de relacionamento.
Henrique começara a namorar um amigo de um amigo nosso, Paulo. Não cheguei a conhecer o moço, apenas tomei conhecimento dele duas semanas depois do começo do namoro, numa ligação de ajuda em pleno sábado. A faculdade, o trabalho e o apê novo podem tomar todo o meu tempo, mas um pedido de ajuda de um amigo não pode ser negado. Com sorvete de flocos e a primeira temporada de ‘Sex and the city’ nossa tarde foi completa. Entre pauses, colheradas e comentários sobre os episódios, ele me contou a historia.
Eles foram apresentados em uma festa desse amigo em comum. Henrique tava ressentido pelo termino com Diogo, Paulo sofria por um chifre recente. Passaram a noite juntos entre beijinhos e conversas engraçadinhas numa cena digna de uma comédia romântica. No dia seguinte, ele ligou. Se encontraram durante a semana, fizeram passeios, viram filmes. No sábado seguinte, Paulo fez a proposta de namoro. Exultante pela proposta, mas receoso pela rapidez, Henrique aceitou. E se arrependeu. Na segunda, ganhou um depoimento e o primeiro ‘eu te amo’. Na quarta, um anel de prata. E por mais rápido que estivesse sendo, esta que deveria ser a fase onde tudo são flores não estava bem, digamos, florida. A pressa de Paulo em se amarem intensamente fez com que seus defeitos fossem expostos mais rapidamente. Com isso aparecem o ciúme o sentimento de posse e as famosas D.R.’s. Tudo isso em apenas uma semana de relacionamento.
Imagine meu susto quando depois de duas semanas sem nos falarmos meu amigo aparece ‘casado’ e em plena crise conjugal. Jogando a ‘aliança’ em cima da mesa, ele disse ‘Ta tudo errado, tudo![...] Quando ele disse que me amava respondi que sentia o mesmo por pressão e não porque sentia o mesmo. Não tem jeito. Vou terminar com ele amanhã. ’; “Olha, terminar é a solução mais pratica, mas não necessariamente a melhor. Não conheço o rapaz, mas acho que neste momento não seria legal ficar pra você ficar sozinho. Porque não tenta dizer a ele tudo o que esta te incomodando? Não tem nada a perder já que quer terminar com ele. ’; ‘ Sei lá, Lu... nós não combinamos em nada. Não vai dar certo. ’ Ainda tentei persuadi-lo durante algumas horas de que dialogo seria melhor que o fim, mas parecia que ele estava certo do que queria.
O mais irônico foi que há alguns anos atrás estávamos em posições exatamente opostas, comigo certo de que o fim era melhor e ele me dizendo para dar uma chance ao amor.
Isso me fez ver que pior do que ver mais um relacionamento terminar, por mais efêmero que tenha sido, era perceber que este foi mais um em uma seqüencia infinita de corações partidos gerados pela simples falta de dialogo: por causa do coração partido pelo Diogo, Henrique se juntou a Paulo e agora iria quebrar o seu... E se juntar a mais alguém.
Não liguei pra ele para saber se a conversa aconteceu mesmo ou se ele terminou, mas fique me perguntando será que esta seqüencia terá fim?
O mais irônico foi que há alguns anos atrás estávamos em posições exatamente opostas, comigo certo de que o fim era melhor e ele me dizendo para dar uma chance ao amor.
Isso me fez ver que pior do que ver mais um relacionamento terminar, por mais efêmero que tenha sido, era perceber que este foi mais um em uma seqüencia infinita de corações partidos gerados pela simples falta de dialogo: por causa do coração partido pelo Diogo, Henrique se juntou a Paulo e agora iria quebrar o seu... E se juntar a mais alguém.
Não liguei pra ele para saber se a conversa aconteceu mesmo ou se ele terminou, mas fique me perguntando será que esta seqüencia terá fim?
p.s.: o titulo é uma paródia do poema 'Quadrilha' de Carlos Drummond de Andrade
Para assistir depois de ler: Boy Culture
essas historias sao sempre assim parece ateh q eu vivi algo parecido... mas sempre alguem vive algo parecido afinal de contas eh a vida...
ResponderExcluirMuito foda o blog,me identifiquei totalmente com essa historia,ja passei por isso,ja tentei esquecer uma pessoa usando outra,isso eh horrivel,vc enjoa da cara da pessoa q esta junto rapido..Nada preciptado presta..Por isso eu aprendi a ir com calma dps dessa,muito show o blog..adore,visitarei sempre..
ResponderExcluirAnderson
Nossa, quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra, ne nao? Nossa,hj eu tenho cuidado com essas coisas. Tive um namoro complicadinho ano passado com um menino todo indeciso, assustado e mega apressado; em 1 semana nem fez o pedido, ja me apresentou como seu namorado aos amigos com muitos eu te amo e afins; Em 2, apareceu o ciume e foi aquela apoorrinhacao. Aguentei 3 meses e depois eu nao queria nem ver na frente mais.
ResponderExcluirEu nao sou muito de convencoes, mas acho q tudo tem seu tempo, ne?
E odeio namorado que nao conversa e acha q a vida e so fofura e festa, haha.
Oi cara, tinha um tempo já que não passava por aqui.
ResponderExcluirOlha, muito bom o texto. Me identifiquei em algumas partes e concordo com o comentário do Derson, nada precipitado presta.
O Boy Culture é bom? Eu baixei uns 4 filmes recentemente, te aconselho ver Shelter, mto lindo cara!
Abração,
Lucas.