"A diferença entre o amor e o sexo,
é que o sexo alivia as tensões
e o amor provoca-as."
Woody Allen
é que o sexo alivia as tensões
e o amor provoca-as."
Woody Allen
A campainha toca. Eu jogo o desenho que estava fazendo no canto e vou ate a porta. Já sei que é o Edu, apesar de ele estar atrasado. Ele entra com sacolas de mercado, a maioria com bebida para que nos divertíssemos no final de semana juntos.
“Olha, eu ate gosto de cozinhar, mas como pretendo não sair da cama então comprei comida congelada e...” ele para de falar quando passo a mão nele. Ele fica tão bem de jeans que não me contento só em olhar.
“Você está me molestando, é isso?”
“... é....O que você vai fazer?”
É tudo tão automático que o pensamento passa longe. E eu consigo o beijo que eu queria desde o começo da semana. As peças de roupa vão caindo, a temperatura aumentando e nem saímos da cozinha. Só de sentir a pele dele em contato com a minha eu já me excito. Os beijos começam a ficar agressivos, se tornam chupões, mordidas. O tempo já não faz sentido, só queremos sentir agora. Nessas horas mesas viram apoio, cadeiras viram suporte para tudo o que puder imaginar. Pernas para o ar, gemidos, e finalmente estamos um dentro do outro. É a loucura, é o suor. Somos dois, somos um. E inauguramos o primeiro cômodo da casa.
Ficamos alguns minutos no chão da cozinha ate que as forças voltassem para que fizéssemos algo para comer. Edu gostava de cozinhar então foi direto para o fogão. E enquanto eu tirava as roupas do chão, minha consciência veio a toda pra cima de mim. Não usamos lubrificante. Não usamos camisinha. Logo eu que sempre fui tão prevenido sobre sexo, me deixei levar pelo calor do momento e, como a expressão diz, ‘andei no cavalo sem cela’.
“Eu sei que você está preocupado, mas por favor não fique.”, disse ele por cima do ombro, de costas para mim.
“Eu sou tão obvio assim?”
“Um pouco, mas é porque eu também estava pensando nisso...”
“Nisso?”
“O que acabamos de fazer.... Eu sei que é bom sem o preservativo e eu sei que você não tem problema nenhum assim como eu não tenho, mas acho mais seguro para nós evitarmos, sabe como é...”
“É, eu sei... é só que eu... eu nunca tinha transado sem camisinha. Sempre fui do tipo que se preocupa com esse tipo de segurança e sempre disse não para isso... “
Ele veio ate mim, abaixou ate a minha altura e me deu um beijo na testa. “ Amor, a gente vai se cuidar nas próximas, relaxa. O final de semana está apenas começando...”
E enquanto eu terminava o trabalho que estava fazendo e esperava o almoço, comecei a pensar. O sexo não foi ruim sem o preservativo, foi tão bom quanto. Mas porque eu tinha essa imagem tão feia do que tinha acabado de fazer? Digo, meus pais para terem procriado tiveram obrigatoriamente de ter transado sem camisinha e, pelo que sei ate hoje, eles se amam e confiaram um no outro para fazer isto. Este era um passo lógico que um casal dava ou nos anos 80 não havia preocupação de se cuidar usando camisinha? Parece que antes do fantasma da Aids o amor podia seguir o que os instintos falavam e depois dela tudo não passou de preocupação. Especialmente para os gays. Apesar dos preconceitos quanto ao ‘câncer gay’ terem ido abaixo, acho que se espera que sejamos sexualmente irresponsáveis e acabemos doentes. Tudo isso faz do sexo sinônimo de preocupação e como alguém pode gozar no final com preocupação na cabeça? Simplesmente não dá!
É um fato que não se pode ignorar a realidade de doenças e problemas que existem. É o maldito século 21, fazer o que? E como crias do século onde sexo tem de ser consciente eu sei que usar o preservativo não é apenas um sinal de zelo, mas de carinho. Se previne não somente aquele que não quer pegar doenças, mas aquele que pensa pelo seu parceiro e foi isso que vi no beijo na testa que Edu me deu.
Infelizmente minha época prega o divertimento responsável, mas não é por isso que vou deixar de me divertir. O resto do final de semana teve segurança, mas teve muito, muito mais diversão...
“Olha, eu ate gosto de cozinhar, mas como pretendo não sair da cama então comprei comida congelada e...” ele para de falar quando passo a mão nele. Ele fica tão bem de jeans que não me contento só em olhar.
“Você está me molestando, é isso?”
“... é....O que você vai fazer?”
É tudo tão automático que o pensamento passa longe. E eu consigo o beijo que eu queria desde o começo da semana. As peças de roupa vão caindo, a temperatura aumentando e nem saímos da cozinha. Só de sentir a pele dele em contato com a minha eu já me excito. Os beijos começam a ficar agressivos, se tornam chupões, mordidas. O tempo já não faz sentido, só queremos sentir agora. Nessas horas mesas viram apoio, cadeiras viram suporte para tudo o que puder imaginar. Pernas para o ar, gemidos, e finalmente estamos um dentro do outro. É a loucura, é o suor. Somos dois, somos um. E inauguramos o primeiro cômodo da casa.
Ficamos alguns minutos no chão da cozinha ate que as forças voltassem para que fizéssemos algo para comer. Edu gostava de cozinhar então foi direto para o fogão. E enquanto eu tirava as roupas do chão, minha consciência veio a toda pra cima de mim. Não usamos lubrificante. Não usamos camisinha. Logo eu que sempre fui tão prevenido sobre sexo, me deixei levar pelo calor do momento e, como a expressão diz, ‘andei no cavalo sem cela’.
“Eu sei que você está preocupado, mas por favor não fique.”, disse ele por cima do ombro, de costas para mim.
“Eu sou tão obvio assim?”
“Um pouco, mas é porque eu também estava pensando nisso...”
“Nisso?”
“O que acabamos de fazer.... Eu sei que é bom sem o preservativo e eu sei que você não tem problema nenhum assim como eu não tenho, mas acho mais seguro para nós evitarmos, sabe como é...”
“É, eu sei... é só que eu... eu nunca tinha transado sem camisinha. Sempre fui do tipo que se preocupa com esse tipo de segurança e sempre disse não para isso... “
Ele veio ate mim, abaixou ate a minha altura e me deu um beijo na testa. “ Amor, a gente vai se cuidar nas próximas, relaxa. O final de semana está apenas começando...”
E enquanto eu terminava o trabalho que estava fazendo e esperava o almoço, comecei a pensar. O sexo não foi ruim sem o preservativo, foi tão bom quanto. Mas porque eu tinha essa imagem tão feia do que tinha acabado de fazer? Digo, meus pais para terem procriado tiveram obrigatoriamente de ter transado sem camisinha e, pelo que sei ate hoje, eles se amam e confiaram um no outro para fazer isto. Este era um passo lógico que um casal dava ou nos anos 80 não havia preocupação de se cuidar usando camisinha? Parece que antes do fantasma da Aids o amor podia seguir o que os instintos falavam e depois dela tudo não passou de preocupação. Especialmente para os gays. Apesar dos preconceitos quanto ao ‘câncer gay’ terem ido abaixo, acho que se espera que sejamos sexualmente irresponsáveis e acabemos doentes. Tudo isso faz do sexo sinônimo de preocupação e como alguém pode gozar no final com preocupação na cabeça? Simplesmente não dá!
É um fato que não se pode ignorar a realidade de doenças e problemas que existem. É o maldito século 21, fazer o que? E como crias do século onde sexo tem de ser consciente eu sei que usar o preservativo não é apenas um sinal de zelo, mas de carinho. Se previne não somente aquele que não quer pegar doenças, mas aquele que pensa pelo seu parceiro e foi isso que vi no beijo na testa que Edu me deu.
Infelizmente minha época prega o divertimento responsável, mas não é por isso que vou deixar de me divertir. O resto do final de semana teve segurança, mas teve muito, muito mais diversão...
Para ouvir depois de ler: Placebo – Nancy boy
Estou num relacionamento estável e confiamos um no outro.
ResponderExcluirFizemos exame e transamos sem camisinha.
Acho mais prático e mais gostoso.
Mas não sei se teria coragem de fazer com qualquer outra pessoa senão com ele.
Posso até me surpreender, mas sabe quando a honestidade é tudo num relacionamento? E é a honestidade o alicerce do meu namoro.
Bjo querido
naum veo o sexo com camnisinha cm um deivertimento responsavel
ResponderExcluirsei lá
nme sinto a diferença
eu gosto cm camisinha
e gente, cm esse papo d aids tah na moda...
xx
a preocupação é genuina e necessaria...
ResponderExcluirsem duvida alguma.
bração!
"Infelizmente minha época prega o divertimento responsável, mas não é por isso que vou deixar de me divertir".
ResponderExcluirNossa!
Sabe, eu tow escrevendo um artigo sobre a blogosfera, e... quanto mais leio blogs, mas vejo que meu artigo está indo pelo caminho certo,
queria te entrevistar pro artigo
comofas?
Normal ficar preocupado...
ResponderExcluirAdoro essa música!
inicio fucking hot!
ResponderExcluirtempos que nao comento aqui xD
mas entao, acho interessante frisar que assim como vc confia no edu e pode acontecer alguma coisa, existem muitos casais heteros que traem e acabam por passar a doença pro parceiro. Como vc disse, isso não é mais coisa de casais gays, mas de todo mundo em geral; além do que todo mundo ja passou por essa de no fogo do momento ir sem e sabemos o quanto é preocupante; fora que as pessoas falam tanto em aids e esquecem que existem outras doenças por aí né..
enfim, ta escrevendo cada vez melhor hein gatinho ;D
Nussa... fiquei com calor no início do post!
ResponderExcluirÉ punk qdo acontece isso... mesmo q a gt sempre tenha cuidado para não acontecer. Mas eu acho que vc aprende com os erros, né?!
Valeu a pena a consciência pesada... hehe
Fico tentando imaginar como foi o restante da semana!!
Abço ^^
Uau.... quente, quente!
ResponderExcluirOi, Luis tudo bem?
ResponderExcluirAdorei algumas fotos do blog, quentes, quentes.
Um grande beijo de Londres.
Dan,
www.sembolso.blogspot.com
e as novidades?
ResponderExcluirqd vamos saber?
xx